quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Atividades para crianças no nível alfabético

     A criança nesta fase já compreende que a função social da escrita é a comunicação, além de conhecer o valor sonoro de todas ou quase todas as letras, sendo capaz de compreender que cada letra corresponde aos menores valores sonoros da sílaba.
    Nesta fase pode-se utilizar atividades como:
  • Leituras diversas;
  • Atividades a partir de um texto: leitura, localização de palavras ou frases; ordenar o texto;
  • Atividades a partir de um texto: leitura, localização de palavras ou frases; ordenar o texto.
  

                  

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Atividades para crianças no nível silábico-alfabetico

   Nesta fase a criança já compreende que a escrita representa os sons da fala. Seguem atividades que podem ser utilizadas nessa etapa da alfabetização:

- Separar as palavras de um texto memorizado;
- Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece: associar o "GA' do nome da "GABRlELA' para escrever "GAROTA', "GA VETA' ...;
- Ditado de palavras conhecidas;
- Produzir pequenos textos;
- Reescrever histórias. 



Atividades para crianças no nível silábico



   Nesta etapa já começa a ter uma noção da relação entre a fala e a escrita. Vejamos algumas atividades que podem ser utilizadas com estas crianças:

- Comparar e relacionar escritas de palavras diversas.
- Escrever pequenos textos memorizados (parlendas, poemas, músicas, trava-línguas...).
- Completar palavras com letras para evidenciar seu som: camelo = c m l  ou  a e o.
- Relacionar personagens a partir do nome escrito.
- Relacionar figura às palavras, através do reconhecimento da letra inicial.
- Leitura de textos conhecidos.
- Relacionar textos memorizados com sua grafia.
- Cruzadinhas.
- Caça-palavras.
- Completar lacunas em textos e palavras.
- Evidenciar rimas entre as palavras;
- Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;
- Jogos variados para associar o desenho e seu nome;
- Colocar letras em ordem alfabética;
- Contar a quantidade de palavras de uma frase.

                



sábado, 26 de outubro de 2013

Atividades para crianças no nível pré-silábico

    Nesta fase é importante realizar atividades simples, mas que estimulem a criança a ler e escrever. Atividades como:
- Desenhar e escrever o que desenhou;
- Ouvir leitura feita diária pela professora e poder recontá-la;
- Ter contato com diferentes portadores de textos;
- Reconhecer e ler o próprio nome em situações significativas: chamadas, jogos, etc;
- Conversar sobre a função da escrita;
- Utilizar letras móveis para pesquisar nomes, reproduzir o próprio nome ou dos amigos;
- Produção oral de histórias;
- Escrita espontânea;
- Leitura dos nomes das crianças da classe, quando isto for significativo.
- Comparar e relacionar palavras; 
- Atividades em que seja preciso reconhecer a letra inicial e a letra final;
- Atividades que apontem para a variação da quantidade de letras; 
- Completar palavras usando a letra inicial e final.





Hipóteses de alfabetização segundo Emilia Ferreiro

     Ferreiro e Teberosky observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras "teorias" explicativas que assim se desenvolvem: a pré-silábica, a silábica, a silábico-alfabética e a alfabética. São as chamadas hipóteses. As conclusões desse estudo são importantes do ponto de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola.
     Aqueles que não percebem a escrita ainda como uma representação do falado têm a hipótese pré-silábica. Ela se caracteriza em dois níveis. No primeiro, as crianças procuram diferenciar o desenho da escrita, identificando o que é possível ler. Já no segundo nível, elas constroem dois princípios organizadores básicos que vão acompanhá-las por algum tempo durante o processo de alfabetização: o de que é preciso uma quantidade mínima de letras para que alguma coisa esteja escrita (em torno de três) e o de que haja uma variedade interna de caracteres para que se possa ler. Para escrever, a criança utiliza letras aleatórias (geralmente presentes em seu próprio nome) e sem uma quantidade definida.
     Quando a escrita representa uma relação de correspondência termo a termo entre a grafia e as partes do falado, a criança se encontra na hipótese silábica. O aluno começa a atribuir a cada parte do falado (a sílaba oral) uma grafia, ou seja, uma letra escrita. 
     A hipótese silábico-alfabética corresponde a um período de transição no qual a criança trabalha simultaneamente com duas hipóteses: a silábica e a alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas. Quando a escrita representa cada fonema com uma letra, diz-se que a criança se encontra na hipótese alfabética. Nesse estágio, os alunos ainda apresentam erros ortográficos, mas já conseguem entender a lógica do funcionamento do sistema de escrita alfabético.
     O professor deve realizar a primeira sondagem no início do período letivo e, depois, ao fim de cada bimestre, mantendo um registro criterioso do processo de evolução das hipóteses de escrita das crianças. Ao mesmo tempo, é fundamental uma observação cotidiana e atenta do percurso dos alunos.
  

Resumindo:

  As estapas da alfabetização constituem-se em:
  • pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada;
  • silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma;
  • silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas;
  • alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/conhecer-nova-turma-431205.shtml

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Histórias da nossa alfabetização!


Gleise Vitorino

     A fase da alfabetização é uma etapa muito importante na vida de um indivíduo, portanto deve ser vivenciada de forma prazerosa. Minha alfabetização ocorreu de forma "normal", comecei a ler e escrever no 1º ano (antigo C.A.), que cursava no Colégio Estadual Pedro Álvares Cabral, no ano de 1993, não trago muitas recordações dessa época, mas lembro que minha professora era bastante tranquila. Entretanto, o método de ensino utilizado na época era o da memorização, o que tornou essa fase uma experiência não muito agradável, pois, aprendíamos de forma mecânica, superficial e punitiva, éramos sempre penalizados pelos "erros", tendo que refazer as tarefas inúmeras vezes, causando mais receio na realização dessas atividades. Lembro-me das leituras na mesa da professora, que sempre me causavam arrepios, mas na maioria delas sempre conseguia passar de lição. Apesar das dificuldades enfrentadas, posso dizer que minha alfabetização foi boa, aprendi a ler e escrever, e ainda aprendi a gostar da leitura e da escrita.






Janaína  Gonçalves

     Bom, me lembro de poucas coisas da minha escolarização infantil. Comecei no jardim aos 4 anos de idade ,mas só aprendi as partes de coordenação motora e depois fiquei cinco anos fora da escola por motivos familiares. Retornei aos nove e como minha mãe não podia pagar, ela me matriculou em uma escola pública, onde me alfabetizaram com aquela sequência do vovô viu a uva ,Ivo viu a vovó, entre outras coisas. Mas de fato aprendi a ler aos dez anos de idade,e posso dizer sem nenhuma mágoa que me sinto feliz, pois me esforcei e cheguei a universidade e sou grata pela oportunidade.





Maria Angélica Reis 

     Eu tenho pouco para contar sobre a minha alfabetização, não lembro muito desse período, mas não me esqueço da minha primeira professora a “Tia Helena” do Colégio Fluminense, em Duque de Caxias. Lá o sistema de alfabetização era o da memorização com cartilha que tinham as “famílias”, família do ‘bebê’, do ‘dado’, do ‘rato’. Esse sistema me favoreceu porque eu tinha uma boa memorização e toda semana a professora chamava até sua mesa para “tomar a lição”.
     Esse sistema de memorização não é prazeroso, pelo contrario, acho bem penoso e cansativo. Do pouco que me recordo, muitas crianças tinham dificuldades para passar de lição e não conseguiam acompanhar a turma.
     Acho que o que mais me incentivou na leitura eram os gibis da turma da Monica, que eu até hoje sou fascinada. Eu fazia coleção desses quadrinhos e passava boa parte do dia tentando ler e acho que foi isso que acelerou o meu processo de alfabetização.